Profecias a respeito do MESSIAS
Seria traído por um amigo próximo (Salmo 41:9). Os evangelhos narram
que Judas, um de Seus discípulos, entregou Jesus para ser julgado, traindo - O
(João 18:2, 3).
9. Seria vendido por trinta moedas de prata (Zacarias 11:12). Trinta moedas
de prata era o preço que se pagava por um escravo (Êxodo 21:32), e equivaliam
a 120 dias de salário de um trabalhador. Mateus 26:14 e 15 afirma que Judas recebeu trinta moedas de prata por trair Jesus.
Zombariam do Messias (Salmo 22:7, 8). Os evangelhos nos contam que
os judeus “zombavam dEle” e os que estavam crucificados com Ele “O insultavam” (Marcos 15:29-32)
O Messias sofreria para consumar nossa salvação (Isaías 53:4-9)
Oportunidade para o traidor
Entre os doze, havia um discípulo traidor: Judas. Embora aparentasse lealdade a Jesus, buscava apenas a conveniência de seu coração egoísta. Ao que parece, foi ele que pediu para ser aceito no grupo. Jesus, em vez de rejeitá-lo, limitou-Se a dizer-lhe: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o
Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8:19, 20). Com isso,
o Mestre insinuou com delicadeza a Judas que este não conseguiria vantagens
econômicas em segui-Lo, pois Sua obra era de caráter espiritual, não material.
Judas foi aceito. Seu Mestre o tratou muito bem e o tolerou sem nenhuma
reprovação. Na última cena do grupo, quando Jesus lavou os pés de todos os
discípulos, também lavou os de Judas. Contudo, nem sequer com esse gesto enternecedor Judas se sensibilizou. Continuou adiante com seu plano traidor, e
naquela mesma noite deu em Jesus o beijo abominável da entrega. Como única
reação, o Mestre lhe disse: “Amigo, para que vieste?” (Mateus 26:50).
Judas era fingido, mas sua hipocrisia e dissimulação não durariam muito
tempo. Ele, que amava tanto o dinheiro, tentou realizar seu melhor “negócio”
vendendo Jesus por trinta miseráveis moedas de prata, o preço de um escravo
daquela época! Mas seu “negócio” voltou-se contra ele, tanto que acabou tirando a própria vida. De nada lhe serviu a traição, nem esse vil dinheiro, que tardiamente devolveu.
Quantas oportunidades teve Judas de abandonar seu terrível plano! Mas a cobiça foi sua perdição. Pareceu se esquecer de todos os ensinos de Jesus que condenavam o espírito materialista dos homens (Lucas 9:25; 12:15-21;
Mateus 6:19-21). Não ouviu os chamados à sua
consciência provenientes de Deus. Não lhe importaram os muitos olhares e palavras dirigidas
a seu coração pelo próprio Mestre para desviá-
lo de sua infame traição.
Judas, como você pôde abrigar no coração semelhante traição? Assim pagou ao Senhor toda
a bondade que Ele lhe demonstrou? Você tanto calou a voz de sua consciência que não soube
parar a tempo? Ou imaginava que Jesus Se livraria da cruz e que você tranquilamente ficaria com o dinheiro? Quanto você se equivocou, Judas! Ao vender o
Filho de Deus, não podia ter cometido um erro maior! E quanto isso lhe custou!
Entretanto, se abominável foi a ação do traidor, nobre e admirável foi a atitude de Jesus. É comovente saber que o Mestre teve tanta consideração com Judas. Até o chamou de “amigo” no instante da traição.
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